O índice nacional mostra o resultado acumulado no ano de 2022, que registrou variação de 10,02% nos materiais, enquanto a parcela do custo referente aos gastos com mão de obra atingiu 12,18%. Em 2021, a parcela dos materiais fechou em 28,12% e a mão de obra, em 6,78%. De acordo com Diego Canzi, Presidente Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção de Mato Grosso do Sul, esses valores refletem no valor do imóvel e faz um comparativo com anos anteriores. “Se você comparar o material de construção o insumo especificamente de 2022 com os anos anteriores vinham com uma crescente muito acentuada por conta do período de pandemia,” afirma Diego.
A região norte teve uma maior variação no mês de dezembro e o Centro-Oeste, a maior no ano, registrando 1722,72 R$, Mato Grosso do Sul teve o menor custo médio na região 1673,61 R$. Em 12 meses o estado registrou em valores percentuais a terceira maior média da região centro-oeste 12,26%, e uma das maiores do que as de estados do sul e sudeste do país. Diego Canzi Presidente Acomac explica esses valores é a consequência da pandemia da Covid -19 no impacto dos custos de produção. “Isso não é uma particularidade do nosso estado, porque aconteceu em todas as regiões do Brasil, tivemos durante a pandemia varias industrias paralisando as suas importações, por exemplo, o cobre que vinha do Chile houve um rompimento na cadeia de fornecimento,” explica Diego.