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PNUD abre 36 vagas para atuação no Programa Justiça 4.0
18 DE JANEIRO DE 2024
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) seleciona 36 pessoas para os cargos de Analista devOps sênior (2), Analista de Inteligência Artificial (6), Analista desenvolvedor Python (1) e Associado de direito (27) para trabalhar no Programa Justiça 4.0. As oportunidades são para atuação em tempo integral. Não há exigência de dedicação exclusiva, mas as pessoas selecionadas deverão estar disponíveis durante oito horas diárias, em horário comercial.
O trabalho é remoto e o idioma é o português. Conhecimentos em inglês serão úteis para atividades cotidianas, como leitura de documentações, realização de pesquisas e uso de softwares com autonomia.
Para apoiar as pessoas interessadas em participar dos processos seletivos, o Programa Justiça 4.0 disponibiliza a página Trabalhe Conosco. O local reúne informações sobre os perfis profissionais buscados, a vitrine de vagas com inscrições abertas, dicas para quem quiser concorrer a uma oportunidade e respostas para as dúvidas mais frequentes.
Analista DevOps sênior – Remoto
2 vagas. Inscrições até 19/1/2024
Será responsável pelo desenvolvimento, integração, configuração de infraestrutura e entrega dos artefatos de software. Contribuirá nas fases de definição dos requisitos funcionais e não funcionais, empregando processos de desenvolvimento, arquitetura de software, padrões de projeto, linguagens de programação, tecnologias de infraestrutura, incluindo na nuvem, e ferramentas previamente definidas.
É exigida graduação, preferencialmente, nas áreas de Tecnologia da Informação, Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Engenharia de Software, Análise de Sistemas, Engenharia da Computação ou áreas afins, com no mínimo quatro anos de experiência. Também podem se candidatar pessoas com ensino médio completo e no mínimo sete anos de experiência relevante na área TI.
É desejável experiência com ferramentas de orquestração de containers (Rancher, Kubernetes e AWS ECS/ECR), ferramentas de suporte à integração e entrega contínuas (Jenkins, AWS Code Pipeline, CircleCI, Gitlab CI, Github Actions), ferramentas Chef ou Ansible, ferramentas de gerência de mensagens (RabbitMQ, Kafka, ActiveMQ), ferramentas de monitoramento (Zabbix; Kibana, Glowroot, Graphana, Prometheus), conhecimentos sólidos em linguagens de scripting (Bash, Python e JavaScript), Java e framework SpringBoot, bem como experiência em desenvolvimento orientado a testes (TDD) e em métodos ágeis. Também é necessário ter domínio no desenvolvimento e na gestão de integração, entrega e sustentação de soluções baseadas em containers. Experiência no desenvolvimento de soluções para o Poder Judiciário será considerada um diferencial.
Analista de Inteligência Artificial – Remoto
6 vagas. Inscrições até 23/1/2024
Será responsável por prover suporte técnico especializado aos temas ligados à consolidação de dados e inteligência artificial integrantes das soluções. Auxiliará no desenvolvimento de pipelines de dados estruturados e não-estruturados; modelos de aprendizagem de máquina, notadamente de Processamento da Linguagem Natural, incluindo Large Language Models (LLMs), bem como oferecer suporte no acompanhamento do planejamento e da implementação das ações dos projetos. Também desenvolverá soluções técnicas e estruturantes, que suportarão a aplicação das tecnologias a serem desenvolvidas no âmbito do projeto, e auxiliará na proposição de novas tecnologias e soluções que contribuam para aumentar o grau de automação do processo judicial eletrônico.
É exigida graduação, preferencialmente, nas áreas de Tecnologia da Informação, Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Engenharia de Software, Engenharia da Computação ou áreas afins, com no mínimo quatro anos de experiência. Também podem se candidatar pessoas com ensino médio completo e no mínimo sete anos de experiência relevante na área de desenvolvimento de soluções de inteligência artificial.
É desejável pós-graduação em Inteligência Artificial, Processamento de Linguagem Natural ou áreas afins. Também se pede experiência em processos de Extração-Transformação-Carga (ETL), banco de dados, arquitetura de soluções e agentes de orquestração, e em serviços de nuvem, contêineres e micro serviços. É necessário experiência em uma ou mais ferramentas, frameworks e/ou linguagens de Inteligência Artificial (Pandas, Scikit-Learn, Keras e Tensorflow), bem como conhecimentos de Processamento de Linguagem Natural – PLN (BERT, Spacy e Gensim). Experiência no desenvolvimento de soluções para o Poder Judiciário será considerada um diferencial.
Para mais informações, acesse o anúncio da vaga
Associado – Desenvolvedor Python – Remoto
1 vaga. Inscrições até 26/1/2024
Será responsável por modelar requisitos e artefatos integrantes das soluções previstas no Programa Justiça 4.0 utilizando diagramas da UML, empregando a linguagem Python e desenvolvendo bibliotecas e frameworks compatíveis. Contribuirá para a definição e priorização do backlog do produto, do cronograma do projeto, dos backlogs de sprints e na realização de cerimônias e de outros artefatos que sejam necessários. Subsidiará os arquitetos de software e outros profissionais na definição de arquiteturas e tecnologias a serem empregadas, entre outros.
É exigida graduação, preferencialmente, nas áreas de Tecnologia da Informação, Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Engenharia de Software, Análise de Sistemas, Engenharia da Computação ou áreas afins, com no mínimo quatro anos de experiência. Também podem se candidatar pessoas com ensino médio completo e no mínimo sete anos de experiência relevante na área de desenvolvimento de softwares.
É desejável experiência em desenvolvimento na linguagem Python, com artefatos de Ciência de Dados e artefatos de back-end (em especial APIs RESTful). Também se pede conhecimento em outras linguagens de programação (Java, C, C++ ou PHP), na construção de microsserviços, no desenvolvimento de soluções baseadas em containers e em métodos ágeis. Além disso, é necessário conhecimento no uso de ferramentas de gestão de código fonte (Git, GitLab e GitHub) e de ferramentas de gerência do ciclo de vida de projetos (Jira, Bugzilla e Rubicon). Experiência no desenvolvimento de soluções para o Poder Judiciário será considerada um diferencial.
Associado de direito – Remoto
27 vagas. Inscrições até 30/1/2024
Será responsável por auxiliar na comunicação entre as áreas de negócios e as equipes de projeto, bem como na testagem e homologação das soluções, para identificar inconsistências nas informações e dados produzidos pelos tribunais. Isso incluirá classificar processos e peças processuais para elaboração de modelos preditivos e/ou de classificação e produção de estatísticas. Contribuirá na elaboração de diagnósticos e de análises das bases de dados e estatísticas do CNJ, na sistematização de novas metodologias e atuará nas atividades de implantação, acompanhamento técnico e monitoramento qualitativo dos produtos e metas.
É desejável, mas não um requisito, graduação em Direito. Também podem se candidatar pessoas com ensino médio completo e no mínimo seis anos de experiência relevante na área jurídica. Para pessoas com diploma universitário, pede-se três anos de experiência na área do direito.
É desejável experiência com o Sistema Judiciário, preferencialmente na área processual, conhecimento sobre as TPUs do CNJ (classe, assunto, movimentos e tipos de documentos) e sobre sistemas de processo eletrônico (PJe, eProc, Projud e SAJ). Também é importante possuir experiência em gestão pública, formação ou implementação de políticas judiciárias, técnica legislativa e redação oficial, e na área de gestão de projetos. Experiência no desenvolvimento de soluções para o Poder Judiciário será considerada um diferencial.
Entenda a seleção
O processo seletivo é composto por três etapas: inscrição, entrevista e checagem das referências profissionais fornecidas. Os currículos serão analisados pelo PNUD, que selecionará uma lista de pessoas a ser entrevistadas por um painel de especialistas. Devido ao grande número de candidaturas, o PNUD entrará em contato apenas com as pessoas pré-selecionadas.
A contratação será feita na modalidade National Personnel Services Agreement (NPSA), com salário competitivo, de acordo com o mercado. Essa modalidade é um instrumento próprio do PNUD, utilizado internacionalmente para padronizar e viabilizar a admissão de profissionais especializados por tempo determinado. Ela garante benefícios como seguro-saúde, seguro de vida e férias.
Dicas para processos seletivos
- Antes de se candidatar, faça uma leitura atenta do anúncio da vaga. É importante avaliar se você cumpre os critérios obrigatórios, se suas experiências profissionais anteriores estão alinhadas às atividades a serem desempenhadas e se você tem o perfil da vaga.
- Ao preencher sua inscrição, tenha em mente que suas chances de avançar no processo seletivo serão maiores quanto mais você demonstrar que suas experiências e habilidades dialogam com os requisitos apresentados no anúncio da oportunidade.
- Você pode preencher o formulário de inscrição em português ou inglês. Recomenda-se utilizar o idioma com o qual você se sente mais à vontade.
- Fique de olho no prazo. As vagas anunciadas na plataforma do PNUD consideram o EDT como horário padrão (1 hora a menos que o horário de Brasília).
Justiça 4.0
Iniciado em 2020, o Programa Justiça 4.0 é fruto de um acordo de cooperação firmado entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o PNUD, com apoio do Conselho da Justiça Federal (CJF), Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). Seu objetivo é desenvolver e aprimorar soluções tecnológicas para tornar os serviços oferecidos pela Justiça brasileira mais eficientes, eficazes e acessíveis à população, além de otimizar a gestão processual para magistrados, servidores, advogados e outros atores do sistema de Justiça.
A iniciativa também dialoga com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e com a Agenda 2030 da ONU. Saiba mais: https://www.cnj.jus.br/tecnologia-da-informacao-e-comunicacao/justica-4-0/
Texto: Isabela Martel
Edição: Vanessa Maeji
Agência CNJ de Notícias
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